Me Afino em Acordes Alterados
Zelia

Duncan
"Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual porque, sinceramente, sou diferente." (Clarice Lispector)
Sou como você me vê.
(...)Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante (...)
Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar.(...)" Clarice Lispector

terça-feira, 15 de março de 2022

Tá bom, Eu me rendo, mas Só Observando

 


Quando a pandemia chegou metendo o pé
na porta com muita força, falta de respeito
a vida e muita e violência. A minha vida por exemplo
seguia no ritmo normal, Eu encerrava um trabalho entregando
um livro e deixando com a noite
de autógrafos mais um marco na história
da minha Carreira como Editora e Organizadora e
sem imaginar que a Vida mundial ia criar páginas
páginas indescritíveis e muito
difíceis de desejarem ser relembradas.
Na semana seguinte ao evento tivemos o desfile das 
Escolas de Samba Campeãs no RJ e meu amigo que veio prestigiar a noite de autógrafos como prefacista, foi ao desfile das Campeãs
e se esbaldou no samba e na  chuva, porque choveu e muito logo
 e na semana seguinte as comportas do mundo literalmente se fecharam. Parece olhando hoje que aquela chuva lavou tudo
e levou nossa alegria junto pois a seguir já
era a pandemia trazendo as restrições e todo aquele sofrimento não só de confinamento imposto e generalizado.
Vi e vivi tudo isso como se páginas em branco
no meus dias fossem viradas a força.
Amigos que tenho longe, ficaram mais distantes ainda.
Família que você em bairro próximo e que nós víamos toda semana ficaram longe por proteção por meses.
Em casa ficamos em 5, cada um no seu canto, pois somente
 2 saíam para as questões básicas e na volta era todo protocolo para resguardar a criança e o idoso da casa.
Minha companhia real foi a dos Blogs que visito.
Eu não dormia direito e nem gosto de lembrar desse tempo pois 
eu ia para a janela ver o nada e o ninguém lá fora. 
Mas o que importa é que o tempo muito ruim está passando 
e vai passar, mesmo que venham outras dificuldades, 
serão outras mesmo.
Atualmente estou finalizando um projeto e estou refletindo sobre
o rumo que desejo para minha vida profissional, talvez eu me aposente... pelo menos por uns tempos... na verdade 
só por um tempo.
Mas nesse final de projeto, meu Deus!, que dificuldade
 para por os pingos nos (is), não Eu ou meu Cliente 
ou o Amigo que por afeto e dentificação me assessora, 
mas os que me servem profissionalmente, 
aos que pago para tal. 
Em fim, que me importa de fato é que vou seguindo adiante,
resistindo a tanta limitação de outros;
 mas sigo Observando e aprendendo 
sem abrir mão de afirmar o quanto 
a Vida é bela sim.
CatiahoAlc./Reflexod'Alma 
 

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Meu Livro Novo!Informações pelo email;catiaho@hotmail.com

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reciprocidade

Você que vai, foi ou está no consultório
médico. Você que ri e chora tendo vez
que chora mais do que pode sorrir tem
mais é que vencer a força do tempo que
age sobre todas as coisas e se possível
transformar o imutável.
Um minuto de felicidade deverá ser
transformado ou entendido como uma
vida inteira de alegria e, se acaso o
pranto lhe chegar aos olhos, entenda-o
como chuva de verão que vem, molha um
pouco, eu sei, mas não perdura. Vem,
tempera a terra e vai embora.
Este momento em que você, ansiosa,
espera pelo diagnóstico do seu médico
não é pior do que um vento que sopra a
sua saia, desalinha os seus cabelos, beija o
seu rosto e segue em frente.
Não admita a ideia do sofrimento
antecipado ou, mesmo que doa à beça, não
sofra porque o hoje, mais cedo ou mais
tarde ficará no esquecimento do passado.
Ria, portanto, sofra se não morrer, mas não
chore porque a vida é bela e o mal não faz
sentido.

silvioafonso.

2209010