Procuro viver um dia de cada vez e tentando resolver questão a questão com serenidade e coerência. Algumas vezes sou mal interpretada porque cismam que sou algum tipo de Poliana que aceita de tudo. Não. Eu não aceito tudo. Apenas tento ponderar e priorizar o essencial.
Ontem por exemplo, vi sorriso largo sumir da face do meu par. Ele recebeu uma notícia ruim sobre o único irmão que lhe resta vivo e que após 5 anos que amputou uma perna aos poucos, essa semana amputou dedos da outra. Uma diabetes genética, uma diabetes controlada e tratada, isso se não bastasse a hemodiálise que se submete nesses mesmos 5 anos duas vezes por semana... Adailton, meu cunhado é um homem simples, ao contrário do irmão fala pouco, tem 70 anos, vive só, por opção. Nunca pediu favor a ninguém vive as próprias custas. Construiu a própria casa, não quis ter filhos. Ligou para o irmão do hospital onde está internado e contou de forma muito natural o que lhe acontece.
Com muito custo consegui tirar do meu marido alguma risada nessa quinta feira, hoje é sábado, já é outro dia e não podemos viajar até o Rio, pq meu marido se encontra no meio de um tratamento exatamente para não se tornar assim por dizer um diabético. Em que consiste o tratamento? Medicação, alimentação específica, verificação da glicose e tudo anotado item a item para que médica que o atende esteja a par desse passo a passo e juntos vamos evitando o mais que pudermos o que puder ser evitado. Viajar ainda não é possivel.
Assim vamos seguindo tentando *absorver* um tranco de cada vez...
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